As embalagens plásticas revolucionaram a indústria alimentícia nos últimos anos e, por causa delas, foi possível oferecer produtos mais diversificados, com mais qualidade, segurança, durabilidade e, claro, com melhor custo-benefício para o consumidor.
No entanto, ainda há muitos mitos e dúvidas sobre o uso desse material, em especial, se eles são capazes de alterar o sabor da comida ou da bebida armazenada.
E é para esclarecer essas e outras muitas questões que preparamos este post, destacando alguns mitos e verdades sobre o uso de embalagens plásticos para alimentos.
Vamos conferir?
Afinal, embalagens plásticas mudam o sabor da comida?
Essa é uma das questões mais recorrentes entre os consumidores e, não à toa, é uma das que mais envolvem mitos e lendas inerentes aos produtos, do tipo: “o refrigerante de vidro é melhor que o pet” ou “a embalagem azul e mais saborosa do que a branca”.
O fato é que, cientificamente, não há nada comprovado se embalagens mudam o sabor da comida. Por outro lado, experimentos realizados por Charles Spence apontam fatores psicológicos como influenciadores essenciais.
Em outras palavras, a cor da embalagem, o material utilizado, rótulos e até mesmo o design podem influenciar, psicologicamente, a realçar os sabores da comida.
Embalagens plásticas podem contaminar o alimento?
Esse é mais um mito sobre o uso de embalagens plásticas na indústria de alimentos. Afinal, tal material, diferentemente de muitos outros, é muito resistente a impactos, não apresenta riscos de perda de seus componentes químicos com o tempo, não se deteriora em contato com outros materiais ou conteúdos e não oferece nenhum tipo de risco à saúde humana.
A embalagem plástica pode ser substituída por outros materiais?
Em partes, isso pode ser uma verdade! Afinal, há muitos outros materiais disponíveis e utilizados na indústria de alimentos.
No entanto, é muito importante ressaltar que o plástico agrega inúmeras vantagens competitivas que nenhum outro material é capaz, como maleabilidade, resistência (inquebrável), facilidade de transporte e armazenagem e, claro, o melhor custo-benefício.
Todas as embalagens plásticas contêm Bisfenol A?
Mito! Este componente só é encontrado na composição de um tipo de plástico, o policarbonato (PC) e que, no momento, está proibido pela ANVISA.
Dessa forma, todas as demais composições de embalagens plásticas não apresentam tal componente, o que reforça a segurança e elimina a possibilidade de qualquer risco à saúde humana.
Embalagens plásticas são todas iguais?
Outro mito inerente ao uso de embalagens plásticas na indústria de alimentos! Não, o tradicional “pet” não é o único tipo de composição utilizada para este fim. Na verdade, há uma infinidade de outros tipos de embalagens plásticas, cada qual com características e composições diferentes, tais como os exemplos a seguir:
- Nylon Polis;
- PP (Polipropileno);
- EVA (Acetato de Vinila 19%);
- BOPP (Polipropileno Bi-Orientado);
- PEAD (Polietileno de Alta Densidade);
- PEBD (Polietileno de Baixa Densidade).
Em resumo, esses são alguns dos principais mitos e verdades sobre o uso de embalagens plásticas e se elas são capazes de alterar o sabor do alimento ou gerar qualquer tipo de risco à saúde humana.
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