Conheça a diferença e a aplicabilidade das estruturas monocamadas, multicamadas e laminadas em embalagens plásticas flexíveis

Não há dúvidas que, nos últimos anos, as embalagens plásticas flexíveis proporcionaram uma verdadeira revolução nas mais diversas indústrias, agregando ainda mais versatilidade na apresentação e acondicionamento dos mais variados tipos de produtos como, alimentícios, cosméticos, entre outros. 

Entre as principais características que definem essas embalagens, podemos destacar suas diferentes estruturas: monocamadas, multicamadas e laminadas.  

Afinal, cada uma dessas estruturas oferece benefícios específicos que atendem às exigências variadas da indústria e dos consumidores. 

Sendo assim, para conhecer um pouco mais sobre essas estruturas das embalagens flexíveis, preparamos este post com dicas e informações úteis sobre o tema.

Vamos conferir?


O que diferencia as estruturas das embalagens flexíveis?

Partindo para o ponto essencial do post, vamos conferir mais de perto as principais diferenças entre as estruturas monocamadas, multicamadas e laminadas das embalagens plásticas flexíveis: 

Monocamadas 

Como o próprio nome sugere, as embalagens monocamadas são compostas por um único tipo de filme plástico, geralmente produzido a partir de resinas como PE (polietileno) ou PP (polipropileno).

Essas embalagens são conhecidas por sua simplicidade de produção e custo mais baixo em comparação com estruturas mais complexas. São utilizadas principalmente para aplicações onde não há necessidade de barreiras especiais contra umidade, gases ou luz. 

Multicamadas

Já as embalagens multicamadas são compostas por várias camadas de filmes plásticos diferentes, cada uma contribuindo com propriedades específicas.  

Por exemplo, pode-se ter uma camada interna que oferece alta barreira contra umidade e outra camada externa que proporciona resistência ao rasgo.  

Essa versatilidade permite que as embalagens multicamadas atendam a uma ampla gama de requisitos de proteção e conservação de produtos.

Laminadas

Por fim, as embalagens laminadas combinam filmes plásticos com outros materiais, como alumínio ou papel, criando uma barreira ainda mais eficaz contra agentes externos.  

Na prática, essas estruturas são frequentemente utilizadas para produtos que requerem proteção contra luz, oxigênio ou umidade, como alimentos sensíveis ou produtos farmacêuticos.  

A combinação de materiais em camadas distintas confere tanto proteção quanto apresentação visual atrativa aos produtos embalados.

Quais as vantagens desse tipo de embalagem flexível? 

As diferentes estruturas (monocamadas, multicamadas e laminadas) das embalagens plásticas flexíveis oferecem uma série de vantagens significativas, principalmente quando comparadas com embalagens rígidas ou outras alternativas: 

E para exemplificar melhor tudo isso, separamos alguns fatores indiscutíveis:

  • Eficiência logística – São leves e ocupam menos espaço, facilitando o transporte e reduzindo os custos logísticos. 
  • Conveniência – São fáceis de abrir, manusear e reciclar, proporcionando praticidade ao consumidor final. 
  • Funcionalidade – Permitem a impressão de alta qualidade para identidade de marca/produto e informações nutricionais, além de oferecerem opções de abertura fácil e “refechável”. 
  • Praticidade para o consumidor – Embalagens que se adaptam a diferentes tamanhos e formatos de produtos, melhorando a experiência do consumidor. 
  • Menor impacto ambiental – Comparadas às embalagens rígidas, as embalagens flexíveis consomem menos recursos naturais durante sua fabricação e têm menor emissão de carbono.

Por dentro dos processos de produção das embalagens plásticas flexíveis

A produção de embalagens flexíveis envolve tecnologias avançadas como a extrusão e laminação, que permitem a fabricação tanto de filmes monocamadas quanto multicamadas.  

Nesse sentido, a escolha dos materiais, como PE (polietileno) e PP (polipropileno), depende das propriedades desejadas para a embalagem final, como resistência, barreira contra umidade e capacidade de selagem. 

As resinas termoplásticas, especialmente PEBD (polietileno de baixa densidade) e PELBD (polietileno linear de baixa densidade), são as mais utilizadas na produção de embalagens flexíveis devido às suas propriedades físicas e químicas ideais para aplicações industriais.  

Na prática, elas oferecem:

  • Flexibilidade – Permitem a fabricação de embalagens de diferentes formatos e tamanhos. 
  • Selagem eficiente – Garantem a integridade dos produtos embalados. 
  • Barreira contra agentes externos – Protegem contra umidade, gases e luz. 
  • Resistência mecânica – Oferecem boa resistência a perfurações e rasgos. 
  • Custo efetivo – São economicamente viáveis em comparação com outras opções no mercado.
  • Reciclabilidade – Podem ser recicladas, contribuindo para práticas sustentáveis na indústria.

Em resumo, essas são algumas das principais diferenças entre as estruturas monocamadas, multicamadas e laminadas das embalagens flexíveis e como cada um desses modelos apresenta características e benefícios específicos, tornando esses invólucros ainda mais versáteis, úteis e fundamentais para as mais variadas indústrias. 

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